Quem sou eu

Minha foto
GOIÂNIA, GOIÁS, Brazil
CLUBE DO LIVRO QUE ACREDITA NA DIVULGAÇÃO DA LEITURA COMO FONTE DE AMADURECIMENTO DO SER HUMANO. Faça sua adesão ao Clube e ajude a divulgar a importância da Leitura.

terça-feira, 24 de julho de 2012


Seis respostas: como falar de morte com as crianças
O vovô foi para o céu, o cachorro virou uma estrelinha. Será que essas explicações ajudam a criança a lidar com a morte?
Uma semana depois da morte de um aluno de 9 anos em um incidente ainda não esclarecido, os estudantes do colégio adventista, em Embu, São Paulo, voltaram às aulas. Para eles, ficou a difícil tarefa de lidar com a perda de um colega.
A morte é um assunto difícil de entender até para os adultos. Para os pequenos é ainda mais confuso. Por isso, eles precisam de todo o apoio e sinceridade nos momentos em que devem encarar a perda de uma pessoa próxima. Especialistas explicam o que fazer ou não nessas horas.
1. A partir de que idade se deve falar de morte com as crianças?

Não existe idade certa para tocar no assunto. O ideal é que se espere a necessidade, seja pelo falecimento de alguém conhecido ou a curiosidade do pequeno. “Aos 4 ou 5 anos as crianças começam a entender as relações da vida e a ter acesso maior às informações”, explica o coordenador do curso de Tanatologia (Educação para a Morte) da Disciplina de Emergências Clínicas da FMUSP, Franklin Santana Santos. O que se deve fazer é ir educando seu filho através de exemplos práticos do ciclo da natureza. Semeie uma plantinha e vá mostrando como ela nasce, cresce, adoece e morre. Aquele feijãozinho plantado no algodão pode ser um ótimo aliado. Cantigas, livros infantis e filmes que tratam do assunto também ajudam.
São três pontos que as crianças precisam ir compreendendo com a sua ajuda: a universalidade – tudo que é vivo um dia vai morrer –, a irreversabilidade – quando morre, não há volta – e a não funcionabilidade – depois de morto, o ser não corre, não dorme, não pensa, não age. “As crianças personificam a morte. Imaginam que ela seja uma figura da qual podem escapar ou enganar. É preciso explicar que não é assim”, diz Franklin.
2. Crianças podem ir a velórios ou enterros?

Não se pode forçar, mas elas se beneficiam de participar junto aos adultos deste ritual de passagem. “Explique direitinho o que é um velório e um enterro e pergunte se ela quer ir. Mas nunca decida pela criança a deixá-la de fora”, indica Silvana Rabello, professora do curso de psicologia da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo). Os rituais servem para que todos vivenciem melhor a despedida, inclusive os pequenos. E não se preocupe: os especialistas concordam que velórios e enterros não traumatizam as crianças.
3. Como contar para elas que alguém que conhecem morreu?

Não esconda nada, muito menos invente histórias para poupar os pequenos. Frases como “ele dormiu para sempre”, “descansou” ou “fez uma longa viagem” só vão confundir a cabeça infantil. Crianças levam tudo ao pé da letra e podem achar que a vovó vai acordar ou que todo mundo que viaja nunca volta.
É muito comum também usar a famosa “o vovô virou uma estrelinha”, que pode levar a criança a acreditar nisso literalmente e ficar elaborando maneiras de chegar até ele. “As crianças de até cerca de 10 anos não abstraem. O seu psiquismo em construção não consegue captar os conceitos subjetivos. Elas pensam de forma concreta e constroem os conceitos a partir do concreto”, enfatiza Deusa Samú, psicóloga clínica especialista em luto.
4. E se a pessoa for muito próxima?

Se a morte for por doença, a criança deve estar a par de todo o processo. Explique que a pessoa está doente e que é grave, lembre do ciclo da vida da plantinha. “Não fale de sopetão. Mas, quando acontecer, use sempre a palavra ‘morte’. Isso é bastante importante para que ela entenda”, ensina Franklin. Se a morte for inesperada, é preciso ser direta e sincera. Abra espaço para tirar todas as dúvidas que podem estar passando pela cabeça do pequeno. Não é necessário esconder as emoções, mas observe se sua atitude não está traumatizando as crianças.
5. Quando ela pergunta o que significa morrer, como explicar?

“Primeiro, elabore seus próprios conceitos sobre a morte e sobre a possível continuidade da vida, porque só poderemos responder às crianças respeitando nossa própria verdade”, aconselha Deusa.
Depois, explique que nem todos pensam como papai e mamãe. Dê as versões de outras religiões, inclusive do ateísmo. Mais uma vez vem o conselho de todos os especialistas: “seja honesta”. Nem sempre você terá todas as respostas. Que tal dizer “não sei” e se propor a buscar as explicações junto com seu filho?
6. Qual a melhor forma de ajudar a criança durante o luto?
Demonstre que, como ela, você também está sofrendo e sente saudades. Deixe que a criança fale sobre seus sentimentos e, acima de tudo, dê apoio e acolhimento. Garanta que ela nunca estará sozinha e sempre haverá alguém para cuidar dela. Isso porque o ente que se foi pode ser um dos pais ou o pequeno pode começar a pensar na mortalidade deles.
“Não exclua as crianças das conversas, da tristeza. Ouça o que elas têm pra falar ou peça para que desenhem o que estão sentindo”, indica Silvana.
É natural que os pequenos apresentem mudanças de comportamento depois que recebem a notícia da morte de alguém com quem convivem. Além do choro e da raiva, alguns começam a ir mal na escola, ficam hiperativos ou fazem xixi na cama. Considere a ajuda de um psicólogo e até da escola. É importante que a criança sinta que tem o apoio e a atenção dos colegas e dos professores.
Como acontece com os adultos, a memória afetiva nunca vai desaparecer. Mas, depois de certo tempo, acontece o chamado luto saudável, quando se percebe que é possível se lembrar do ente querido de forma leve e sem sofrimento.
http://delas.ig.com.br/filhos/seis+respostas+como+falar+de+morte+com+as+criancas/n1237794785122.html

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

10 desenhos clássicos que seu filho não pode deixar de ver

10 desenhos clássicos que seu filho não pode deixar de ver


Filmes de animação da era pré-3D ensinam lições importantes para o desenvolvimento da criança. Reveja os clássicos e entenda o que cada um deles mostra

Rafael Bergamaschi, iG São Paulo
07/10/2011 08:05

Simba é um filhote de leão, o próximo na hierarquia para assumir o posto de rei da selva, quando uma conspiração armada por seu tio resulta na morte do rei e na expulsão do filhote. Não se engane com o colorido e a fofura das cenas: a história de “O Rei Leão”, longa lançado originalmente em 1994 pelos estúdios Disney, toca em pontos fundamentais da psicanálise e segue relevante até hoje – as bilheterias do relançamento do filme, em versão 3D, deixam claro. Mas ele não é o único desenho clássico com lições para as crianças.

A história de superação do pequeno felino nas savanas africanas ajuda as crianças a lidar com a possibilidade da perda de um ente querido. “Essa é uma das grandes ameaças da infância”, explica Renate Meyer Sanches (leia entrevista), psicanalista e autora do livro “Conta de novo, Mãe” (Editora Escuta), sobre a importância das histórias na construção da personalidade infantil.




Esta não é a única dificuldade abordada pelas animações clássicas. Da valorização do diferente aos desafios de crescer, confira outros 9 filmes que podem ajudar seu filho a superar conflitos.

“Pinóquio” (1940)

Um boneco de madeira é animado por uma fada madrinha e deve passar por uma série de testes de caráter para poder se tornar uma criança humana (veja imagem na galeria ao final da página).

O que ensina: a valorização do diferente, os malefícios da mentira e crença na esperança. “Independentemente de quem você seja, você pode se redimir de tudo de errado que fez”, explica a psicopedagoga Maria Irene Maluf.

“Branca de Neve e os Sete Anões” (1937)

Rainha maldosa tem inveja da enteada, Branca de Neve, por conta da beleza e juventude da garota. Depois que a madrasta tenta matá-la, Branca foge e vai viver na floresta.

O que ensina: a elaborar conflitos com a figura materna. “Brigar com a mãe é uma fase pela qual todas as crianças passam, o que volta depois com a adolescência”, diz Renate Meyer Sanches.



“A Pequena Sereia” (1989)

Ariel é uma sereia fascinada pela vida fora do mar. Desobedecendo os conselhos do pai, ela faz um acordo com uma bruxa para se tornar humana e conquistar o amor de um príncipe.

O que ensina: a superar os conflitos da adolescência com os pais. “Enquanto a Ariel quer ser diferente, romper com os padrões e ser humana, o pai tem a função de protegê-la”, comenta Patrícia Serejo, psicóloga infantil.

“Peter Pan” (1953)

Peter vive na Terra do Nunca, um lugar onde as pessoas não envelhecem, e se recusa a crescer.

O que ensina: crescer é inevitável. “A criação deste mundo paralelo ajuda a criança a se identificar com um lado da personalidade dela que tem medo de amadurecer”, diz Renate.

“A Dama e o Vagabundo” (1955)

A mimada cadela Lady se vê sem rumo quando se perde na cidade e precisa da ajuda de Vagabundo, um vira-lata acostumado a usar da astúcia para se alimentar e sobreviver.

O que ensina: a possibilidade de lidar com dois lados distintos (um mais certinho, outro mais aventureiro), as diferenças das classes sociais e o fato de que o dinheiro não é essencial para uma vida feliz. “Este filme é essencial para ensinar a importância do ‘ser’ e não do ‘ter’. A criança aprende a dar importância às qualidades e não às aparências”, explica Maria Irene.

“101 Dálmatas” (1961)

Cruela Cruel, fascinada por casacos de pele, sonha em ter um feito com a pele macia de filhotes de dálmatas. Para conseguir isso, ela está disposta a tudo, inclusive roubar animais e enganar Anita, sua amiga de infância.

O que ensina: a ganância excessiva é prejudicial e os animais devem ser tratados com carinho. “Faz muito sentido por conta da era do consumismo, na qual vivemos”, compara Maria Irene.

“Tarzan” (1999)

Pais de um bebê morrem durante expedição na África deixando-o órfão por ali. Ele é adotado por uma família de gorilas e cresce acreditando ser um deles.

O que ensina: não existe nada errado em ser adotado, a família é importante e identificar-se com os semelhantes é essencial. “O filme fala de um amor que não é biológico, mas isso não o diminui de forma alguma”, conta Patrícia Serejo.



“A Bela Adormecida” (1959)

A jovem princesa Aurora espeta o dedo em um objeto amaldiçoado por uma bruxa e entra em sono profundo. Ela só poderá ser acordada por um príncipe que a ame verdadeiramente.

O que ensina: é importante saber cuidar de si mesmo. “Se a princesa não fosse superprotegida e estivesse preparada, ela não teria dormido 100 anos”, teoriza Maria Irene.



“Bambi” (1942)

Quando a mãe de Bambi, um pequeno cervo da floresta, é assassinada, ele tem que aprender a cuidar de si mesmo.

O que ensina: fazer amigos é essencial para viver em sociedade. “Em ‘Bambi’ fica muito claro a importância da socialização”, diz Maria Irene.

http://delas.ig.com.br/filhos/10-desenhos-classicos-que-seu-filho-nao-pode-deixar-de-ver/n1597258098015.html

sábado, 8 de janeiro de 2011

MEDO DO MEDO - LYA LUFT + FILME: O PEQUENO PRINCIPE

Prezados,

Abaixo, você encontra uma postagem que Reflete o tema Morte com as Crianças.

Aqui, damos continuidade a esta postagem falando do "Medo do Medo", um belo texto de Lya Luft e à seguir, um belo filme para recordar: O Pequeno Principe.

Bjs,

Zenaide


Medo do medo - Lya Luft"

Querendo ser politicamente corretos, estamos cometendo um triste engano, deformando histórias e até cantigas que fazem parte do nosso imaginário mais básico"


Tenho observado alguns esforços psicopedagógicos no sentido de tornar nossas crianças politicamente corretas - postura que muitas vezes nos transforma em seres tediosos, sem graça nem fervor. Contos de fadas, por exemplo, alimento da minha alma de criança, raiz de quase toda a minha obra adulta, sobretudo romances e contos, foram originalmente - dizem estudiosos -narrativas populares, orais, de povos muito antigos. Assim eles representavam e tentavam controlar seus medos e dúvidas, carentes das quase excessivas informações científicas de que hoje dispomos. Nascimento e morte, sexo, sol e lua, raios e trovões, o brotar das colheitas lhes pareciam misteriosos, portanto fascinantes.


Muito mais recentemente, escritores como Andersen e os irmãos Grimm adaptaram tais relatos ao mundo infantil e criaram suas maravilhosas histórias, que unem, como a vida real, o belo e o sinistro. Uma sereia quer pernas para namorar seu príncipe na praia, mas o sacrifício é terrível, a cada passo de suas novas pernas, dores inimagináveis a dilaceram. Uma princesa, sua família, séquito e criados do castelo dormem um sono profundo, maldição de uma fada má, e só serão libertados pelo príncipe salvador - que, é claro, sempre aparece. Branca de Neve, Rapunzel e dezenas de outros personagens alimentaram nossa fantasia e continuam a alimentar a das crianças que têm sorte, cujos pais e escolas lhes proporcionam contato cotidiano com esses livros.


Porém, faz algum tempo, há um movimento para reformular tais relatos, tirando-lhes sua essência, isto é, o misterioso e até o assustador. Lobos seriam bobalhões e vovozinhas umas pândegas, só existiriam fadas boas, e as bruxas, ah, essas passam a ser velhotas azaradas. Até cantigas de roda seculares tendem a ser distorcidas, pois atirar um pau num gato é uma crueldade, como se fosse preciso explicar isso para as crianças saberem que animais a gente ama e cuida - se é assim que se faz em casa.


Vejo em tudo isso um engano e um atraso. Impedindo nossas crianças do natural contato com essas antiquíssimas histórias, que retratam as possibilidades boas e negativas do mundo, nós as deixamos despreparadas para a vida, cujos perigos entram hoje em seus quartos, rondam escolas e clubes, esperam na esquina com um revólver na mão de um drogado, ou de um psicopata lúcido e frio, sem falar nos insidiosos pedófilos na internet.


Estamos emburrecendo nossas crianças e jovens, mesmo querendo seu bem? E, afinal, o que será o seu bem? Ignorar o que existe de sombrio e mau, caminhar feito João e Maria alegrinhos, não abandonados pelos pais, mas procurando borboletas no mato? Receio que a gente esteja cometendo um triste engano, deformando histórias e até cantigas que fazem parte do nosso imaginário mais básico com arquétipos humanos essenciais.


Em compensação, adolescentes e crianças procuram o encanto do misterioso lendo sobre vampiros, bruxos e avatares, vendo seus filmes e pesquisando na internet. Por que isso? - me perguntou recentemente um pai. Porque, neste momento de altíssima tecnologia, a alma humana busca a expectativa, o segredo e o susto. Precisa conhecer o mal para se acautelar e se proteger, o belo e o bom para crescer com esperança. Mas nós, pedagogos e pais, nem sempre seguros e informados, começamos a querer alisar excessivamente a estrada para eles, não lhes ensinando que o mal existe, assim como o bem, que o belo nos atrai, assim como o monstruoso, e que é preciso desenvolver discernimento (gosto dessa palavra), isto é, a capacidade de entender e distinguir o melhor do pior, a fim de fazer com mais clareza e segurança as inevitáveis escolhas.


Mas se, porque isso nos tranquiliza, tratamos as crianças como imbecis, e queremos nosso adolescente infantilizado por um longo tempo, exigindo-o cada vez menos em casa, na escola e nas universidades - embora deixando que se sexualize de forma precoce e criminosa -, vai ser difícil que tenham informação, capacidade de julgar e escolher, que seriam nosso maior e melhor legado para elas.


Lya Luft é escritora - EDIÇÃO DA SEMANA - ACERVO DIGITAL
Lya Luft Medo do medo - Edição 2158 - Revista VEJA.htm



quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

AMAZING GRACE


Com este coral de meninos cantando Amazing Grace, o Clube do livro deseja a todos um excelente Ano Novo!!!

Abraços,

Zenaide

"Que nesse ano possamos sonhar,



E acreditar, de coração, que podemos realizar cada um de nossos sonhos,


Que esses sonhos possam ser compartilhados pelo bem,


E que eles tenham força de transformar velhos inimigos em novos amigos verdadeiros,


Que nesse ano possamos abraçar,


E repartir calor e carinho,


Que isso não seja um ato de um momento,


Mas a história de uma vida.



Que nesse ano possamos beijar,


E com os olhos fechados, tocar o sabor da alma,


Que tenhamos tempo para sentir toda a beleza da vida,


E que saibamos senti-la em cada coisa simples,






Que nesse ano possamos sorrir,


E contagiar a todos com uma alegria verdadeira,


Que não sejam necessárias grandes justificativas para nosso sorriso,


Apenas a brisa do viver,


Que nesse ano possamos cantar,


E dizer coisas da vida,


Que não sejam apenas músicas e letras,


Mas que sejam canções e sentimentos,






Que nesse ano possamos agradecer,


E expressar a Deus e a todos: “Muito Obrigado!”,


Que nesse “todos” não sejam incluídos apenas os amigos,


Mas também aqueles que, nos colocando dificuldades, nos deram oportunidades de sermos melhores.






E assim começamos mais um Ano Novo,


Um dia que nasce, um primeiro passo, um longo caminho,


Um desafio, uma oportunidade e um pensamento:


“Que nesse ano sejamos, Todos, Muito Felizes!”

(Autor Desconhecido)

REFLETINDO SOBRE A MORTE COM AS CRIANÇAS

Seis respostas: como falar de morte com as crianças



O vovô foi para o céu, o cachorro virou uma estrelinha. Será que essas explicações ajudam a criança a lidar com a morte?


Uma semana depois da morte de um aluno de 9 anos em um incidente ainda não esclarecido, os estudantes do colégio adventista, em Embu, São Paulo, voltaram às aulas. Para eles, ficou a difícil tarefa de lidar com a perda de um colega.


A morte é um assunto difícil de entender até para os adultos. Para os pequenos é ainda mais confuso. Por isso, eles precisam de todo o apoio e sinceridade nos momentos em que devem encarar a perda de uma pessoa próxima. Especialistas explicam o que fazer ou não nessas horas.


1. A partir de que idade se deve falar de morte com as crianças?

Não existe idade certa para tocar no assunto. O ideal é que se espere a necessidade, seja pelo falecimento de alguém conhecido ou a curiosidade do pequeno. “Aos 4 ou 5 anos as crianças começam a entender as relações da vida e a ter acesso maior às informações”, explica o coordenador do curso de Tanatologia (Educação para a Morte) da Disciplina de Emergências Clínicas da FMUSP, Franklin Santana Santos. O que se deve fazer é ir educando seu filho através de exemplos práticos do ciclo da natureza. Semeie uma plantinha e vá mostrando como ela nasce, cresce, adoece e morre. Aquele feijãozinho plantado no algodão pode ser um ótimo aliado. Cantigas, livros infantis e filmes que tratam do assunto também ajudam.


São três pontos que as crianças precisam ir compreendendo com a sua ajuda: a universalidade – tudo que é vivo um dia vai morrer –, a irreversabilidade – quando morre, não há volta – e a não funcionabilidade – depois de morto, o ser não corre, não dorme, não pensa, não age. “As crianças personificam a morte. Imaginam que ela seja uma figura da qual podem escapar ou enganar. É preciso explicar que não é assim”, diz Franklin.


2. Crianças podem ir a velórios ou enterros?

Não se pode forçar, mas elas se beneficiam de participar junto aos adultos deste ritual de passagem. “Explique direitinho o que é um velório e um enterro e pergunte se ela quer ir. Mas nunca decida pela criança a deixá-la de fora”, indica Silvana Rabello, professora do curso de psicologia da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo). Os rituais servem para que todos vivenciem melhor a despedida, inclusive os pequenos. E não se preocupe: os especialistas concordam que velórios e enterros não traumatizam as crianças.


3. Como contar para elas que alguém que conhecem morreu?


Não esconda nada, muito menos invente histórias para poupar os pequenos. Frases como “ele dormiu para sempre”, “descansou” ou “fez uma longa viagem” só vão confundir a cabeça infantil. Crianças levam tudo ao pé da letra e podem achar que a vovó vai acordar ou que todo mundo que viaja nunca volta.


É muito comum também usar a famosa “o vovô virou uma estrelinha”, que pode levar a criança a acreditar nisso literalmente e ficar elaborando maneiras de chegar até ele. “As crianças de até cerca de 10 anos não abstraem. O seu psiquismo em construção não consegue captar os conceitos subjetivos. Elas pensam de forma concreta e constroem os conceitos a partir do concreto”, enfatiza Deusa Samú, psicóloga clínica especialista em luto.


4. E se a pessoa for muito próxima?


Se a morte for por doença, a criança deve estar a par de todo o processo. Explique que a pessoa está doente e que é grave, lembre do ciclo da vida da plantinha. “Não fale de sopetão. Mas, quando acontecer, use sempre a palavra ‘morte’. Isso é bastante importante para que ela entenda”, ensina Franklin. Se a morte for inesperada, é preciso ser direta e sincera. Abra espaço para tirar todas as dúvidas que podem estar passando pela cabeça do pequeno. Não é necessário esconder as emoções, mas observe se sua atitude não está traumatizando as crianças.


5. Quando ela pergunta o que significa morrer, como explicar?


“Primeiro, elabore seus próprios conceitos sobre a morte e sobre a possível continuidade da vida, porque só poderemos responder às crianças respeitando nossa própria verdade”, aconselha Deusa.


Depois, explique que nem todos pensam como papai e mamãe. Dê as versões de outras religiões, inclusive do ateísmo. Mais uma vez vem o conselho de todos os especialistas: “seja honesta”. Nem sempre você terá todas as respostas. Que tal dizer “não sei” e se propor a buscar as explicações junto com seu filho?


6. Qual a melhor forma de ajudar a criança durante o luto?


Demonstre que, como ela, você também está sofrendo e sente saudades. Deixe que a criança fale sobre seus sentimentos e, acima de tudo, dê apoio e acolhimento. Garanta que ela nunca estará sozinha e sempre haverá alguém para cuidar dela. Isso porque o ente que se foi pode ser um dos pais ou o pequeno pode começar a pensar na mortalidade deles.


“Não exclua as crianças das conversas, da tristeza. Ouça o que elas têm pra falar ou peça para que desenhem o que estão sentindo”, indica Silvana.


É natural que os pequenos apresentem mudanças de comportamento depois que recebem a notícia da morte de alguém com quem convivem. Além do choro e da raiva, alguns começam a ir mal na escola, ficam hiperativos ou fazem xixi na cama. Considere a ajuda de um psicólogo e até da escola. É importante que a criança sinta que tem o apoio e a atenção dos colegas e dos professores.


Como acontece com os adultos, a memória afetiva nunca vai desaparecer. Mas, depois de certo tempo, acontece o chamado luto saudável, quando se percebe que é possível se lembrar do ente querido de forma leve e sem sofrimento.


Texto extraído do site: http://delas.ig.com.br/filhos/seis+respostas+como+falar+de+morte+com+as+criancas/n1237794785122.html

 
O Clube do Livro prepara sua criança para este tema, oferecendo a elas dentro dos pacotes do sistema, vários livros que abordam esta temática. Entre os livros mencionados encontraremos: "ADÔNIS - Nascer, Morrer, Renascer e Progredir Sempre, tal é a Lei da autora Zenaide da Luz. Veja abaixo, algumas formas de trabalhar a história com suas crianças:
 
ADÔNIS - NASCER, MORRER, RENASCER E PROGREDIR SEMPRE, TAL É LEI.

Autora: Zenaide da Luz


Ilustração: Carmelita Araújo


Tema: A Morte e seus mistérios


Êxito Editora Ltda


28 Págs. – Formato = 16 mm X 22 mm


Para crianças à partir de 10 anos.






“ADÔNIS, trás uma visão espiritualista do processo da morte e crescimento espiritual numa linguagem bem acessível à criança. Fala de um tema difícil de forma acessível, usando a fantasia e personagens que fazem parte da vida psicológica infantil. Mostra como podemos nos transformar através da força do amor, ensina-nos a viver o presente. A importância de conquistar nosso espaço e de lutar pelo que acreditamos. Leva a criança a questionar sobre sua própria existência, sobre diversos comportamentos, despertando a curiosidade e condição de analisar questões de difícil entendimento”






LÍNGUA PORTUGUESA:


1- Conversar com as crianças sobre a morte e o sentimento de perda;


2- Provocar um debate, após o trabalho do item religião, comparando as diferentes visões da morte nas diversas correntes filosóficas. Cada grupo de alunos defenderá uma corrente;


3- Uso do dicionário, para conhecimento das palavras novas;


4- Fazer pesquisa sobre a existência de gnomos e/ou elementares;


5- Para discutir o tema morte de uma forma leve, fazer teatralização de um enterro na sala de aula. O morto poderá ser um sentimento desagradável. Para tal atividade, sugerimos a professora que consulte o texto em anexo “enterro do não consigo”.


6- Provocar um debate sobre um trecho do livro onde o gnomo aconselha a rosa a aceitar seu corpo de rosa e perfumar o jardim, esquecendo a revolta de não ser um animal e poder se locomover, fica mais fácil para entender a vida e amá-la. O que você acha desta visão?


7- Fazer redação trabalhando com o tema: O que precisamos aceitar em nós mesmos?


8- O garoto do livro só consegue mudar seu comportamento violento, após se sentir sozinho e triste, não tendo com quem conversar e pensando sobre a própria vida, consegue ter espaço mental para ouvir a rosa. Faça uma redação sobre este tema: “Quem não tem medo do silêncio, consegue ouvir as vozes do universo.”


9- Após a aplicação do último item, propor a sala um momento de meditação com suave música relaxante. Antes do exercício, explicar rapidamente o que vem a ser meditação.


RELIGIÃO:


10- Pesquisar em Bíblias de várias correntes religiosas, o Capítulo XV, de II Coríntios, quando o Apóstolo Paulo, descreve o corpo espiritual; Qual a visão do apóstolo a cerca da morte? O que ele entende por ressurreição? Como cada religião interpretou este capitulo?


11- Pesquisar nas diversas religiões como cada uma encara o processo da morte, definindo assim qual a corrente filosófica que pertence a autora;


12- Cantar a música o ar (o vento) do compositor Vinicius de Morais e comparar nossa alma com o vento, nós não enxergamos mais existe.






CIÊNCIAS:


1- Laboratório: Estudo sobre as rosas e suas diversas cores;


2- Pesquisar sobre a metamorfose da lagarta para borboleta;


3- Estudar a lei natural: Nascer, Crescer, Reproduzir e Morrer.


4- Pesquisar o que vem a ser uma ciência chamada TANATOLOGIA;


5- Pesquisar sobre casos de casos de quase morte.






EDUCAÇÃO ARTISTICA:


1- Colagem de Figurinhas;


2- Fazer rosas de papel crepom, espalhando pela sala como um grande jardim;


3- Desenhar flores, borboletas e gnomos confeccionando um painel.


4- Interpretar o texto através de desenhos livres






HISTÓRIA:


1- Pesquisar na mitologia sobre a lenda de Adônis. Porque a autora deu este título ao livro;

 
O Clube do Livro criou um PPS para divulgar este tema e o livro acima. Caso você ainda não o tenha recebido, favor solicitar-nos por email. Veja abaixo, os eslaides:
 





segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

DIGA NÃO A PUBLICIDADE INFANTIL





MANIFESTO PELO FIM DA PUBLICIDADE E DA COMUNICAÇÃO MERCADOLÓGICA DIRIGIDA AO PÚBLICO INFANTIL:


Em defesa dos diretos da infância, da Justiça e da construção de um futuro mais solidário e sustentável para a sociedade brasileira, pessoas, organizações e entidades abaixo assinadas reafirmam a importância da proteção da criança frente aos apelos mercadológicos e pedem o fim das mensagens publicitárias dirigidas ao público infantil.

A criança é hipervulnerável. Ainda está em processo de desenvolvimento bio-físico e psíquico. Por isso, não possui a totalidade das habilidades necessárias para o desempenho de uma adequada interpretação crítica dos inúmeros apelos mercadológicos que lhe são especialmente dirigidos.


Consideramos que a publicidade de produtos e serviços dirigidos à criança deveria ser voltada aos seus pais ou responsáveis, estes sim, com condições muito mais favoráveis de análise e discernimento. Acreditamos que a utilização da criança como meio para a venda de qualquer produto ou serviço constitui prática antiética e abusiva, principalmente quando se sabe que 27 milhões de crianças brasileiras vivem em condição de miséria e dificilmente têm atendidos os desejos despertados pelo marketing.


A publicidade voltada à criança contribui para a disseminação de valores materialistas e para o aumento de problemas sociais como a obesidade infantil, erotização precoce, estresse familiar, violência pela apropriação indevida de produtos caros e alcoolismo precoce.


Acreditamos que o fim da publicidade dirigida ao público infantil será um marco importante na história de um país que quer honrar suas crianças.


Por tudo isso, pedimos, respeitosamente, àqueles que representam os Poderes da Nação que se comprometam com a infância brasileira e efetivamente promovam o fim da publicidade e da comunicação mercadológica voltada ao público menor de 12 anos de idade.

Por favor, visite o site abaixo e assine a petição:

http://www.publicidadeinfantilnao.org.br/

domingo, 8 de agosto de 2010

O QUE É A BELEZA?



O Clube do Livro Infanto-Juvenil Êxito trabalha o tema BELEZA distribuindo o livro: A BRUXA VERÔNICA - da autora Marly Matias. Veja abaixo algumas idéias para conversar com as crianças sobre o seu conteúdo:

A BRUXA VERÔNICA:

AUTORA: Marly Matias
ILUSTRAÇÃO: Lucimar Matias
Êxito Editora Ltda
FORMATO = 16 MM X 22 MM – 28 PÁGS.
TEMA = A verdadeira Beleza
FAIXA ETARIA = 9 à 10 Anos


“A Bruxa Verônica, simbolicamente, nos mostra que feio x bonito; bem x mal, podem coexistir dentro de uma mesma pessoa.


A personagem tem uma personalidade arrogante, agressiva e autoritária que, ao mesmo tempo, demonstra uma necessidade de ser amada e aceita.


A autora, trabalha a possibilidade que o avanço tecnológico da medicina e da psicoterapia permite a reparação do mal físico-material, quanto psicológico-moral.”






PROPOSTA PEDAGÓGICA:
EXPRESSÃO CORPORAL:
1- Teatro: trabalhar expressão fisionômica dos vários sentimentos que movimenta os personagens como:: Raiva, Medo, Susto, Alegria, Reprovação, ETC.


2- Debate e Redação sobre o tema: A Estética ideal imposta pelos meios de comunicação.




LINGUA PORTUGUESA:
1- Interpretar o texto através de uma discussão livre;


2- Trabalhar a intextualização do texto de outra forma, usando outros contos de fada;


3- Construção de palavras através de rimas;


4- Uso do dicionário, pesquisando termos menos conhecidos.


CIÊNCIAS:
1- Entrevistar um Médico sobre os benefícios e riscos de uma cirurgia plástica;


2- Entrevistar uma Nutricionista sobre o regime alimentar para manter a boa forma física e a saúde.


3. Entrevistar uma Psicóloga sobre terapias que ajudam a mudar sentimentos negativos e/ou ajudam no crescimento e amadurecimento interior.


4. Pesquisa sobre artistas famosos que entraram em coma após cirurgia plástica.